quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ikoku Meiro no Croisée



Texto originalmente escrito para o site português Club Otaku onde não foi publicado

Como podem ver, estou aproveitando minhas férias ociosas e sem grana para atualizar o blog com mais frequência. Minha idéia inicial era escrever sobre Kuragehime, um dos melhores e mais divertidos animes que já assisti nos últimos anos, mas como assisti a série entre outubro e novembro do ano passado e não queria assistir de novo, preferi falar sobre uma série dessa temporada. Então, sem mais delongas, eis o texto:

Ambientada na Paris do século XIX, em que a cultura japonesa começava a virar moda no mundo ocidental, a história gira em torno da pequena Yune e seu processo de adaptação aos novos hábitos e tradições de um novo país.

A trama começa quando Yune chega à Paris trazida pelo personagem Oscar, um senhor mulherengo e engraçado que a conhece durante uma de suas viagens e a traz para trabalhar na loja de antiguidades de seu neto, Claude.

Claude é um ferreiro que luta para manter a loja de sua família, enquanto vários estabelecimentos pequenos fecham devido à concorrência de um grande centro comercial que pertence à mimada Alice, que é fascinada pela cultura oriental. À princípio Claude não concorda com a presença de Yune, mas a medida que ela mostra dedicação a aprender os hábitos franceses e a importância que a loja tem para ela, começa uma grande amizade entre os dois.

No decorrer da história vemos a adaptação de Yune à um mundo novo, e o sentimento de deslumbramento é passado para nós a cada descoberta que ela faz. Algumas cenas de adaptação mostradas com toques de humor, como o seu horror por queijo, o que deixa a trama leve.

Dos doze episódios previstos assisti cinco, e até o momento não vi nenhum sinal de romance entre os dois. Como o anime não deixa claro a idade dos personagens não dá pra classificar a obra como mais um produto moe e possivelmente pedófilo, a única cena que poderia passar essa impressão é quando Claude surpreende Yune prestes a entrar no banho, mas a cena não é nem um pouco apelativa e serve para ilustrar as diferenças entre os hábitos de banho entre os franceses e os japoneses. Ou então eu sou muito inocente.

O character design dos personagens é bem feito e evita os clichês que normalmente são usados para retratar europeus em animes, e o background é excelente, fica claro que o estúdio Satelight (Fairy Tale) se esmerou em reproduzir fielmente a França do período. A dublagem é boa e a apresentação em francês no começo de cada episódio é um charme.

É um anime leve e que conquista logo nos primeiros episódios, recomendo pra quem gosta de animes no estilo slice of life e que tratem da cultura tradicional japonesa.

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